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A didática da Dualidade e a cura do Feminino e do Masculino Sagrados

  • Foto do escritor: Mayara Rosa Gonçalves
    Mayara Rosa Gonçalves
  • 28 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de jul. de 2022


“Tudo é Duplo; tudo tem polos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados.” - Lei Hermética da Polaridade

Quando falo sobre curar o feminino, eu não estou falando sobre excluir o masculino ou o homem. Sagrado e cura do feminino não tem a ver com identidade de gênero, é sobre um feminino presente em todos o seres enquanto energia. Uma parte que compõe o todo e que durante séculos de história foi diminuído, castrado, reprimido e subjugado.

Qual menino nunca escutou a frase: "Está chorando igual mulherzinha!", como se houvesse pequeneza no sentir, como se ser mulher, ou parte feminino, fosse sinônimo de fraqueza.


Curar o feminino é "re-colher-se", acolher-se, é permitir o manifestar do silêncio, o "entrar para dentro de si", reconhecer-se entre o "sentir e o fazer".

Integrar-se, que deriva da palavra integridade, estar inteiro, sendo essa uma característica daquilo que não foi agredido e separado.


Portanto, essa cura não é só do feminino mas também do masculino que o acompanha. Masculino esse que foi desfigurado e moldado pela crença da força bruta da dominação, a ideia distorcida do "dominante".


O feminino é yin, o masculino yang. O feminino recolhe, o masculino expande. O feminino sente, o masculino raciocina. O femininos é calmaria, o masculino é a tormenta. O feminino é introversão, o masculino extroversão. O feminino é a energia criativa e o masculino a energia que manifesta a criação. O feminino é o receber, o masculino o dar.

O feminino é calmo, é imaterial, é água, é descendência, abaixo, é lentidão, é escuro, é frio, é noite, é macio, é umidade.

O masculino é material, é energia, é expansão, é ascendência, acima, é fogo, é rapidez, é claro, é quente, é dia, é duro, é seco.


Da dualidade surge o equilíbrio, a saúde. É nessa dança que surgem os mundo e tudo que os compõe, é o ritmo do pulsar da vida que nos move, ele não é linear! E dessa dinâmica entre polaridades surge o bem estar, não só da carne e do osso, mas do existir em si e com o outro.


E nesse ser-estar em equanimidade, surge o fazer. Fazer-se consciente de sua inteireza e da importância de ambas as partes para a fluidez do Todo e de tudo. E assim o fazer em ações que de fato mudam o mundo, um mundo moldado pelo respeito daqueles que reconhecem em si o outro e no outro o todo.






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